quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Tipos de Araras


Os pássaros estão divididos cientificamente em três classes: família(uma), gêneros(sempre mais de um), espécies(muitas). Ara vem (do tupi-guar. arará) que quer dizer arara e ainda ave de várias cores. Na família dos Psitacídeos é que reinam as araras. Elas são encontradas no sul da América do Norte ( México ), passando pela América Central, até a Amécrica do Sul. São brasileiras as araras que só ocorrem no Brasil ( endêmicas ) e as que ocorrem aqui e em países limítrofes. O total de espécies são 18 (No mundo), com 2 espécies extintas há mais de 50 anos, brasileira e Porto Rico. As araras  vermelhas são semelhantes, pelo predomínio da cor vermelha. Fotos a seguir  -  Nome popular: Ara-canga, arara-vermelha-pequena, arara-piranga - Nome científico: Ara macau – comprimento: 80 a 96 cm – peso: 900 a 1490 g. Cor: coloração vermelha e asas com penas amarelas e azuis, pele da face, branca. Distribuição geográfica: ocorrem no México, Nicarágua, Costa Rica, Panamá, Colômbia, Venezuela, Guianas, Equador, Peru e Bolívia. No Brasil ocorre na Amazônia, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão. Habitat: Mata e beira dos rios. Alimentação: Frutos e sementes. Status: Espécie sem perigo de extinção, mesmo assim, classificada como CITES I. Não cosmopolita. Sofre com a destruição do ambiente em determinados locais e também com penas coletadas pelos indígenas.
ARARA-VERMELHA-PEQUENA(Ara macau)
ARARA-VERMELHA(Ara chloropterus)
Nome popular: arara-vermelha, arara-vermelha-grande – comprimento: 90 a 95 cm – peso: 1050 a 1708 g. Nome científico: Ara chloropterus – Distribuição geográfica: ocorre no Panamá, Colômbia,, Venezuela, Guianas, Equador, Perú, Bolívia, Paraguai. No Brasil ocorre desde a Amazônia até oeste do Piauí, Bahia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Coloração: difere da Ara canga ou arara-piranga(acima) por ter penas verdes no lugar das amarelas nas asas e por possuir penugens vermelhas na pele facial branca. Essa espácie não se encontra em perigo de extinção, mas é bastante comercializada e de suas penas serem coletadas  pelos indígenas.
ARARA-CANINDÉ(Cient. Ara ararauna)
Nome popular: Arara-canindé, arara-de-barriga-amarela  -  Nome científico: Ara ararauna  –   Comprimento: 75  a  86 cm  -  Peso: 995  a  1380 g  -  Cor: parte superior azul, inferior amarela, face com penugens pretas, garganta preta  -  Distribuição geográfica: Panamá, Colômbia, Guianas, Equador, Perú, Bolívia, Paraguai e Argentina. No Brasil ocorre na região norte, centro-oeste, Bahia, Minas Gerais, São Paulo e também em Campo Grande capital  de Mato Grosso do Sul -  Habitat:buritizais, babaçuais e beira de mata  -  Alimentação: frutas e sementes na sua maioria de palmeiras  -  Status: classificação, CITES II. Não se encontra em perigo de extinção, mas apresenta problemas com a frequente destruição de seu ambiente, fazendo com que fuja sempre de um lado para outro. Muito encontrada em cativeiro.
Filhotes
ARARAS PEQUENAS QUE OCORREM NO BRASIL, MAS QUE SÃO POPULARMENTE CONHECIDAS COMO ‘ MARACANÃS ‘
 MARACANÃ-GUAÇU
Nome popular: Maracanã-guaçu  -  Nome científico: Ara severus  -  Comprimento: em torno de 50 cm  -  Peso: 285 a 387 g.  -  Cor: coloração verde , com penas vermelhas e azuis nas asas e calda, pele facial branca com fileiras de penas finas pretas e testa de cor castanha.  Distribição geográfica:Panamá, Colômbia, Venezuel, Guianas, Equador, Perú e Bolívia. No Brasil ocorre da região amazônica até norte de Mato Grosso. Habitat: áreas de mata ciliar e buritizais  Alimentação: frutos, sementes, flores e folhas. Status: essa espécie não se encontra em perigo de extinção.
  MARACANÃ-DE-CARA-AMARELA(Orthopsittaca manilata)
Nome popular: Maracanã-de-cara-amarela  -  Nome científico: Orthopsittaca manilata  - Comprimento: 44 cm  -  Peso: 292  a  390 g.  -  Cor: verde, com peito acizentado, abdômen vermelho vivo, face amarela e bicopreto  -  Distribuição geográfica: Colômbia, Equador, Perú, Bolívia, Venezuela, Guianas. No Brasil ocorre da Amazônia até Piauí, oeste da Bahia e de Minas Gerais e também no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás  -  Habitat: faixa de mata e buritizais  -  Alimentação: frutos, frutos do buriti  -  Status: essa espécie não está em perigo de extinção (CITES II)
 M(Primolius maracana)R
Nome popular: Maracanã-do-buriti  -  Nome científico: Primolius maracana  -  Comprimento: 41cm  -  Peso: 246  a  266  -  Cor: verde, abdômen e acima das coxas vermelho vivo, pele da face amarela pálida e a testa vermelhaDistribuição geográficaocorre do Maranhão até Argentina e Paraguai.Habitat: Na beira das matas, buritizais e outros palmaresAlimentação: Frutos, sementesStatus:essa espécie é classificada como vulnerável a extinção ( CITES I ), ou seja, se medidas não forem tomadas essa espécie pode entrar em processo de extinção.
 MARACANÃ-DE-COLAR(Primolius auricollis)
Comprimento: 41 cm  -  Peso: 240 a 259g.  -  Cor:  verde, fronte escurecida,  uma faixa de cor amarela no pescoço  -  Distribuição geográfica: Bolívia, Paraguai, Argentina. Brasil: Mato Grosso, Mato Grosso do sul, norte do Tocantins  -  Habitat: capões e mata de galeria  -  Alimentação: frutos, flores e pequenas sementes  -  Status: no Brasil essa espécie não se encontra em perigo de extinção. Pouco conhecida na natureza.
MARACANÃ-DE-CABEÇA-AZUL(Primolius couloni)
Comprimento: 41 cm -  Peso: 240 a 259 – Cor: penas compridas das asas, azuis. Não tem cara branca, parte de cima da cauda, avermelhada  -  Distribuição geográfica: Perú, norte da Bolívia. Brasil: Avistada no Acre  -  Habitat: Mata, floresta tropical  -  Alimentação: frutos, flores, pequenas sementes  -  Status: espécie não muito conhecida no Brasil
  MARACANÃ-NOBRE (Diopsittaca nobilis)
Comprimento: 30  a  35 cm  -  Peso:  129  a  169  g.  -  Coloração: verde, fronte azul, penas menores das asas, vermelhas e cara branca  -  Distribuição geográfica: encontrada desde a Venezuela e Suriname ao Brasil – Mato Grosso, Goiás, São Paulo e nos estados do nordeste  - Habitat: orla da mata, palmares e cerrado  -  Alimentação: sementes, frutos, flores  -  Status: ( CITES  II  ),  não se encontra em perigo de extinção.

                                 ARARAS  BRASILEIRAS  DE  COR  AZUL
ARARA-AZUL-PEQUENA(Anodorhynchus glaucus)
Nome popular: Arara-azul-pequena, arara-celeste  -  Nome científico: Anodorhynchus glaucus  - Comprimento: 68  a  72 cm  -  Peso:   -  Cor:  azul semelhante a Leari. Possui o anel em volta do olho, pele em volta da mandíbula, de cor amarela.  A diferença da Lear está no tom de azul e amarelo(pele/bico) e também no comprimento  -  Distribuição geográfica: Leste do Paraguai, sul do Brasil, oeste do uruguai, norte da Argentina  -  Habitat:  magens dos rios Uruguai, Paraguai e Paraná  -  Alimentação: sementes de palmeiras(butia yatay)  –   Status: EXTINTA  há mais de 50 anos. Não foi localizado nenhum exemplar na natureza e nem em cativeiro. Fotos de empalhamento científico obtidas em coleções de museus no exterior. Espécie desaparecida antes de ser bem cohecida. Com população pequena no começo do século XIX. Causas prováveis da extinção: caça/capitura/cativeiro, descaracterização do ambiente natural e outras.
         
 ARARA- AZUL- DE-LEAR
Nome popular: Arara-azul-de-lear  -  Nome científico: Anodorhynchus leari – Comprimento: 71  a  75 cm  -  Peso: 940 g.  -  Cor: coloração semelhante a arara-azul-grande. A diferença reside no tom de cores. Na Lear a cabeça e o pescoço têm um tom azul esverdeados(conf. foto abaixo), barriga azul desbotado, asas e cauda azul cobalto. A pele em torno da mandíbula possui a forma nódoa(gota) enquanto que a azul-grande possui a forma de uma fita  -  Distribuição geográfica: norte da Bahia (Reserva ecológica do Raso da Catarina e na Reserva Ecológica de Canudos  -  Habitat: região da caatnga(nos paredões de cânions de rochas sedimentares)  -  Alementação: sementes palmeira licuri, flores de sizal, frutos de pinhão, umbu, baraúna, mucunã, milho  -  Status: até 2008 encontrava-se na categoria de críticamente ameaçada(Apêndice I, CITES  I ). Atualmente está em perigo de extinção(tráfico ilegal, destruição de seu habitat e das áreas de alimentação  -  Conservação e manejo: existes programas de conservação da arara azul de lear no Brasil e programas  em conjunto com instituições internacionais  -  Referências acima: 2009.
Namorando
    ARARA AZUL
Nome popular: Arara-azul, arara-azul-grande, arara-preta, araraúna e arara-hiacinta. Em inglês:  Hyacinth Macaw ou Hyacinthine Macaw.  Alemão: Hyacinthara. Francês: Ara Bleu, Ara Hyacinthe, Ara Jacinthe. Sueco: Hyacintara, Större Hyacintara,   Espanhol: Guacamayo Azul, Guacamayo Jacinto, Paraba Azul  -  Nome científico: Anodorhynchus hyacinthinus  -  Status: É uma espécie ameaçada de extinção no Brasil e vulnerável, Apêndice 1 do CITES  -  Características: As araras azuis são sociáveis, vivem em família, bandos ou grupos. Pertencem ao grupo das aves mais inteligentes  - Tamanho: 1 m de comprimento(do bico à cauda) sendo a maior ave pcitacídea do mundo. Peso:Adulto 1300 kg, filhotes 1700 kg no período de pico de peso  -  Cor: Plumagem azul cobalto, degradê da cabeça para a cauda, sendo preta a parte inferior das penas das asas e cauda. Possui amarelo intenso ao redor dos olhos, pálpebras e na pele nua na base da mandíbula  -  Distribuição geográfica: Hoje é encontrada no Pantanal brasileiro, boliviano e paraguaio e  ainda nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Amazonas, Pará, Maranhão, Bahia, Piauí, Tocantins e Goiás  - Habitat:  Dependendo da região onde são encontradas(anteriormente anunciada): áreas abertas, matas que possuem palmeiras, florestas úmidas, preferindo locais de várzeas ricas em palmeiras, áreas sazonalmente secas,  preferindo os platôs e vales dos paredões rochosos e ninhos na borda ou interior de cordilheiras e capões, ôcos de palmeiras, árvores emergentes ou em falhas de paredões rochosos, respectivamente  -Alimentação:  Sementes de Palmeiras, alimentação básica, que elas quebram com o potente bico. Dependendo da região: Acuri, bocaiúva, inajá, babaçu, tucumã, licuri ou catolé, piaçava, buriti, orbiguya eicherii.
filhote domesticado
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arara-azul, arara-azul-grande, arara-preta, araraúna, arara-hiacinta
ARARINHA AZUL
Segundo informações do governo (IBAMA) trata-se de espécie com população muito pequena e rara desde 1819, data em que foi encontrada e coletada, pela primeira vez, por Johan Baptist Von Spix em Juazeiro, Bahia. Entre 1985 a 1988, o ornitólogo suiço Paul Roth, percorreu extensas áreas, onde havia informações de ocorrência da espécie nos estados de Tocantins, Maranhão, Piauí, Pernambuco e Bahia e realmente encontrou a espécie na natureza. Em 1986, Roth encontrou 3 exemplares selvagens no Município de Curuçá – BA. Dos três, o casal nidificou em 1986, mas os filhotes foram roubados pelo tráfico. Em 1987 um dos três desapareceu e o casal, que sobrou tornou a nidificar e a fêmea foi capturada enquanto chocava os ovos, pelo tráfico. O último exemplar selvagem foi usado para acasalamentos  na década de 1990 e desapareceu de vez, no final do ano 2000 depois de tentativas de acasalamentos, pelo governo(IBAMA), que designou 1 biólogo e muitos estudantes, que lutaram pela reentrodução(sem sucesso) da espécie, na natureza.  Agora, com cativeiros em zoológicos no Recife e São Paulo, em conjunto com instituições internacionais, para o aumento da população, e depois treiná-las  a adaptação selvagem.
-Um assunto palpitante, para muitos, e complicado, para quem deseja informar. A impressão que se tem ‘O Intituto Brasileiro do Meio Ambiente’ não tem interesse tornar público a ‘Situação atual da ararinha azul’. São dez anos de silêncio comparando com a animada e agitada aventura, peripécias das tentativas de acasalamento na selva, fora do viveiro, na década de 90. O que se sabe é que existem pouco mais de 60 exemplares criados no cativeiro, a maioria fora do Brasil.——-Nome popular: ararinha-azul  -  Nome científico: Cyanopsitta spixii  -  Comprimento:  55  a  57 cm  - Peso:  296  a  400 g.  -  Cor:  totalmente azul, sendo que na cabeça o tom é um pouco mais  claro(pálido) e nas asas o tom é mais escuro  -  Distribuição geográfica: Curuçá, cidade ao norte da Bahia  -  Habitat: Mata de galeria onde predomina a caraíba(Tabebuia caraíba)  -  Alimentação:Pinhão(Jatropha mollissima), favela, baraúva, caraibeira  -  Status: Considerada extina na natureza (CITES I). Existe um grupo de estudos com esforços internacionais para a recuperação da espécie coordenado pelo IBAMA. Os efeitos positivos de real envolvimento da população local promovidos pelo IBAMA em Curuçá na Bahia, ainda são efetivos e ao mesmo tempo que se busca o aumento da população em cativeiro, se conserva o habitat específico, visando futuras reintroduções.
A Ararinha azul e a Azul de lear são endêmicas. Genuinamente brasileiras. Só encontradas no Brasil
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                        ARARAS  QUE  NÃO  SÃO  ENCONTRADAS  NO  BRASIL
ARA AMBÍGUA(Buffon’s Macaw)
Ocorre na América Central em Honduras, Nicarágua, Costa Rica e Panamá
ARA MILITARIS(Militaris Macaw)
Ocorre desde o México até o norte da Bolívia
Ara glaucogularis (Blue-throated Macaw)
Só ocorre na Bolívia.
Ara rubrogenys( Red-fronted-Macaw) 
Só ocorre na Bolívia.

Famílias de Aves

ORDEM
EXEMPLO
ORDEM
EXEMPLO
Sphenesciformes
Pinguins
Galiformes
Codornizes, Perus
Struthioniformes
Avestruz
Gruiformes
Saracuras, Galinhas-dágua
Rheiformes
Emas
Casuariformes
Casuares eEmus
Charadriformes
Aves aquáticas
Aepyornithiformes
Aepyonis
Columbiformes
Pombos
Dinornithiformes
Moas
Psitacídeos
Papagaios
Apterygiformes
Quivis
Cuculiformes
Cucus,Anus
Tinamiformes
Inambus
Strigiformes
Corujas
Gaviiformes
Gavia
Caprimulgiformes
Bacuraus
Podicipediformes
Mergulhões, Pescaparas
Apodiformes
Andorinhões
Procellariiformes
Albatroz, Procelárias
Coliiformes
Colius
Polecaniformes
Pelicanos
Ciconiiformes
Cegonhas, Garças
Piciformes
Pica-paus, Tucanos
Anseriformes
Patos, Gansos
Passeriformes (69 famílias)
Passarinhos e aves Canoras
Falconiformes
Urubus,       Gaviões

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Psitacídeos

Psitacídeos



É nesta família que encontramos as Araras, Papagaios, Catatuas, Aratingas, Pionites, Eclectus, Forpus, Agapornis, Calopsitas, Periquitos, Roselas entre outros. No mundo, as espécies encontram-se distribuídas pela área tropical do globo terrestre (neotropical, afrotropical, oriental e australiano) e irradiam-se para as áreas sub-tropicais e frias.
Os psitacídeos são algumas das aves mais inteligentes e que possuem o cérebro mais desenvolvido. Quando criadas à mão, facilmente se tornam mansos e excelentes animais de estimação para toda a família. Têm a capacidade de imitar com grande exactidão todos os tipos de sons, incluindo palavras. O seu longo período de vida é igualmente digno de nota, por exemplo: as espécies de grande porte atingem entre os 60 a 80 anos de idade. Em consequência de todas as suas características estas aves tornaram-se aves de cativeiro, bastante populares em parques e jardins zoológicos, este facto que veio colocar muitas espécies em perigo de extinção. Esta família é constituída por 80 géneros (divisão dentro da família), onde são distribuídas 360 espécies de psitacídeos. Estudos realizados recentemente mostram que 71 dessas espécies estão criticamente muito próximas da extinção, e outras 36 ameaçadas poderão vir a extinguir-se se não forem tomadas medidas rigorosas.
As principais características destas espécies é possuir uma cabeça larga e robusta onde se apoia um bico forte, alto e curvo especializado para quebrar e descascar sementes. Para ajudar na manipulação dessas sementes possuem uma musculatura na mandíbula e na língua muito desenvolvida. Os seus pés curtos, mas muito articuláveis, que além de sustentarem o corpo dos animais, auxiliam na manipulação dos alimentos que consomem. Tanto os machos como as fêmeas possuem lindas plumagens com cores exuberantes, conferindo-lhes uma beleza inigualável. Usualmente os sexos são muito parecidos.
A grande maioria dos papagaios é muito sociável e vivem em bandos ao longo de todo o ano ou, pelo menos, após a reprodução.


Arara Vermelha



Papagaio



Cacatua


Aratingas


Pionites



Écletus



Forpus


Agapornis


Calopsita



Periquito


Rosela